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Arte de forma Categórica nunca será limitável, por que limitar a arte é limitar
a imaginação e isso na nossa condição humana é impossível. Na nossa era moderna a arte é bem descritiva naquilo que o capitalismo alimentou como propaganda, forma de propagar informações de produtos, porem até que ponto essa tal "propagação" se torna uma arte e não somente um simples vazio sedutor de compras?
Há
anos os outdoors da Benetton vem destacando-se e gerando polêmicas
internacionais, e, embora nunca assinadas, tal qual os artistas do
Renascimento, coube aos noticiários jornalísticos nomear a autoria destacando o
nome do fotógrafo Toscani.
Pena de morte
No ano 2000, em ação contra a sentença máxima para crimes cometidos nos Estados Unidos, a marca criou uma de suas mais controversas campanhas, com imagens de americanos destinados à cadeira elétrica. A recepção não foi boa: teve de pedir desculpas aos familiares das vítimas e retirar os anúncios de circulação. Muitos atribuem o declínio de suas inciativas polêmicas ao case.
Aids
Em 1992, a marca usou em um anúncio uma imagem do soropositivo David Kirby já em fase terminal, deitado na cama acompanhado da família. O clique é uma alusão à obra de Michelangelo e fazia parte de uma campanha cujo foco era a luta contra o HIV. A imagem abaixo faz parte da mesma série:
Trabalho infantil
Enquanto muitas grandes marcas se utilizam sem constrangimento de mão de obra de menores de idade ou escrava, a Benetton usou seus anúncios para protestar contra o trabalho infantil em 1992.
Racismo
As campanhas que abordam questões raciais estão entre as mais bem sucedidas de Toscani por um motivo óbvio: o estético. O contraste entre as cores e as texturas dos lábios, do cabelo e da pele dos modelos magnetizava cada anúncio, alçando muitos deles ao status de fotografia artística.
Fome:
E desde quando fome é um assunto polêmico? Em um mundo onde há tantos famintos e subnutridos quanto alimentos de sobra, é. E a Benetton se engajou em uma campanha com anúncios temáticos veiculados em 1996.
Máfia:
A foto em questão é quase uma provocação direta: foi inspirada por assassinatos cometidos pela máfia no ano em questão, 1992.
Religião
Este anúncio, usado na divulgação da campanha outono/inverno de 1992, chocou a igreja ao aparecer em outdoors do mundo inteiro e na revista ”Max”, da França, a única que teve coragem de publicá-lo. Mais de dez anos depois, voltaram a se encrencar com o Vaticano, já que o Papa Bento XVI protagoniza um dos anúncios de Unhate (abaixo):
Fontes de Materia / Agradecimentos
www.ifd.com.br
escoladecriacao.espm.br
Redação / Edição
Dedé vieira
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