Essa
semana o Categóricos abre conversa sobre o movimento da Legalização da Maconha.
Fomos afundo no assunto e entrevistamos especialistas , profissionais que
lidam diariamente com dependentes químicos. Perguntamos a eles a
pergunta temática dessa matéria. O que você vai ler agora é a tese de pessoas
que sabem muito bem do que estão falando, Veja:
Paulo
Rossi é do Grupo Recuperar - Clinica de Recuperação de dependentes
químicos de São Paulo. Rossi trabalha com dependência química a mais
de 15 anos.
Rossi -
Sou contra a liberação da Maconha, pois em 80% dos casos de internação de
drogas a pessoa começou com a maconha, ou seja, é uma porta de entrada para um
caminho muitas vezes sem volta. Menciono também a questão da esquizofrenia que
hoje em dia é muito maior em usuários deste tipo de droga, acredito
que seja por causa do aumento de seu THC.
Pesquisas realizadas concluem que a maconha é
uma droga que provoca dependência, entretanto menos que o tabaco ou o álcool.
O uso da maconha é associado a variações hormonais (diminuição da testosterona em
homens, estrogênio e progesterona em
mulheres); além disso, pode causar dificuldades de memória, coordenação motora e raciocínio.
Na saúde mental algumas vezes é citada como um gatilho para a esquizofrenia.
Alguns estudos associam o uso prolongado da maconha com o desenvolvimento de
cânceres, pois sua fumaça possui de 50%
a 70% a mais de hidrocarbonos cancerígenos que o tabaco.
Entrevistamos também Marcelo de Oliveira que é Terapeuta Holístico, psicoterapeuta e
fitoterapeuta da Clinica Amparo Água e Prata
Marcelo – Não Sou a favor. A
legalização é muito contraditória, pois estamos falando de um entorpecente e
entende-se que não existe nível seguro de uso, dizer que é crime usufruir ou
portar estimula o uso, seja por rebeldia ou qualquer desequilíbrio
comportamental. Usar comparações com outros países requer reformulação de
judiciário, sistema de saúde, policiamento e pontos de uso e distribuição e
mesmo com essas precauções não amenizam os malefícios causados pelo uso de
maconha. Temos alguns efeitos colaterais advindos do uso tais como: problemas arteriais
e de circulação cerebral, distúrbios alimentares, perda de noção de tempo,
abreviação em alguns casos do surgimento de patologias psiquiátricas desde uma
depressão, distúrbios afetivos, esquizofrenia, dificuldade de concentração,
alucinações, dificuldade em cumprir horários, falta de higiene e apatia esses
são apenas alguns dos muitos efeitos causados pelo consumo. Lembramos também
que, a maconha na maioria das vezes é o entorpecente primeiramente usado por
aqueles que mais tarde chegaram a usar drogas mais fortes como cocaína, crack e
etc, tornando-se dependentes químicos, e o desenvolvimento deste desequilíbrio
Biopsicossocial os levaram a CLÌNICAS, CADEIAS e em muitos casos a MORTE, por
trás de qualquer entorpecente existe uma gama de crimes é como um efeito
cascata, ou seja, legalizar vai continuar matando, prendendo e internando
pessoas. E com isso, quem ganha com a legalização?
Os Redatores
Somos contra a Legalização da Maconha pelos motivos que
foram muito bem explicados pelos nossos convidados, porém temos que ressaltar
que a Cannabis sativa pode ser usada com fins medicinais como agente antiemético,
estimulador de apetite, podendo ser usada em casos de Alzheimer,
câncer terminal e HIV no
aumento de peso, auxiliar contra espasmos musculares e movimentos desordenados,
sendo útil também em casos de glaucoma.
Unicamente para fins medicinais!
Entrevistados
Paulo Rossi - Especialista em Dependencia Quimica / Grupo Recuperar
Marcelo de Oliveira - Farmaceutico-Bioquimico pós
graduado em Farmacia Clínica CRF/SP 35.015
Agradecimentos - Grupo Recuperar e Clínica Amparo Água e Prata
*Para maiores informações os contatos estão disponíveis nos ícones >> na barra ao lado
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